sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
A Volta dos que não foram...
Na verdade o blog nunca vingou. Tive que me ausentar por uma série de problemas pessoais e, por isso, o blog parou no início. Como eu não tinha colaboradores, tudo parou.
Aguardem as novidades.
Por hora posto um dos programas que ainda não estava no youtube!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
A Gestapo é aqui!
Uma atuação digna dos melhores regimes ditatoriais do século XX.
Sempre zelando pelos interesses do povo! E vejam: não precisaram nem de ordem judicial, pois tinham "uma ordem superior do Presidente da República". É isso aí! Heil Lula!
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
OS SÍMBOLOS E A TOTALIDADE DA EXISTÊNCIA: O SÍMBOLO DA CRUZ E A REPRESENTAÇÃO DO LOGOS DIVINO
Na verdade, estamos em busca da verdade através da superação de um campo de possibilidades que, em sendo atravessado, dá lugar ao campo da unidade e da necessidade, isto é, daquela parte da realidade que traduzimos como sendo o próprio ser em sua simplicidade e formalidade.
Eis aí a methasis, a unidade transcendente da realidade que a fundamenta, que a justifica e a constitui. A estrutura da realidade é dividida em dois níveis iniciais: o nível da imanência e o nível da transcendência. Entre as duas partes do cosmos há uma relação de simbiose. E tal existência do Ser se transporta para a inteligência humana mediante uma ascendência sistemática e organizada dos modos de compreensão da realidade que se traduzem em modos descendentes de possibilidade e de graça da transcendência para com a imanência. Entre a razão humana enquanto ato de vontade em direção à totalidade e a fé na existência criadora do Ser que concebe e possibilita os diversos modos de existir em tudo e em todos, há uma articulação na própria estrutura real que se mostra complexa, mas que naturalmente é simples. Claro que estamos tratando da unidade e da multiplicidade do Ser em si mesmo e em seus diversos modos de existir.
Porém, quando vamos para o campo da compreensibilidade humana, nos deparamos com todas as dificuldades que a própria realidade nos coloca, em uma tentativa de entendimento que exige de nós uma dedicação de corpo e alma para entrarmos nos mistérios profundos do Ser.
E o desvelamento desse mistério nos leva, necessariamente, para um campo onde a linguagem verbal comum e opinativa não nos permite expressá-lo e nem tampouco compreendê-lo. É importante que, quando buscamos o nível de conhecimento que ultrapassa as barreiras dos diversos modos da existência e nos leva para unidade essencial do Ser, procuremos conceber não aspectos contingentes, mas pontos que expressem ou permitam expressar a totalidade da realidade manifesta em uma unidade de sentido. Estamos falando da experiência e da transcendência como partes da constituição da realidade.
O campo da experiência é o lugar comum em que se estabelece uma conexão entre o interno e o externo, entre a alma e a existência, entre as contrariedades internas de cada homem e as oposições externas de uma vida de sentido, de forma a conectar todas essas lutas em um todo de significados. Eis aí porque temos, em nossa existência individual e relacional, um campo horizontal e vertical de possibilidades. No campo horizontal, nos deparamos com nossa existência em comunidade, e no campo vertical, em nossa tentativa de ascese, a saber, nossa busca do Ser e nos modos de o fazê-lo.
Como somos seres com existências incompletas e opositivas, nossa tentativa de ascender ao Ser pode ser sempre inglória, pois quando o tentamos nossas capacidades de fato se realizam ou se aniquilam. Porém, sabemos que temos a chance e que nossas potencialidades são dons gratuitos de Deus para que nós realizemos uma busca de sentido n´Ele.
Para tanto, necessitamos de uma via que nos permita atravessar as fronteiras existenciais e, por uma linguagem própria, alcancemos ao Ser em sua unidade. Assim, faz necessário que utilizemos conceitos e manifestações universais que tenham permanência e imutabilidade e que sejam compreensíveis pela experiência. Ou melhor, formas que mostrem a plena representação da realidade em uma imagem ou signo. Trata-se do Símbolo.
Os símbolos são representações da realidade que se traduzem em formas que manifestam uma unidade de sentido que manifesta a existência e a inteligência. Eles estabelecem uma significação da unidade que permanece atada aos diversos modos de existir e, nessa multiplicidade, atuam como caminhos de acesso aos mistérios e aos fundamentos de todas as civilizações.
Os símbolos são, assim, representações de toda a experiência e de toda a existência dos homens concretos de uma sociedade política. E, dessa forma, encerram uma linguagem própria, específica, que se difere da linguagem verbal e que se constitui como único caminho possível para o campo da unidade transcendente. Por exemplo: quando vemos a cruz, logo percebemos que por trás dela Nosso Senhor Jesus expiou nossos pecados do mundo e que derramou seu sangue para tanto. Além disso, também sabemos que a cruz representou a morte simbólica de Jesus e sua Ressurreição. Sabemos ainda que a cruz revela o projeto de Deus para nossa salvação mediante o envio do cordeiro, seu Filho que se oferece em holocausto por nós. Vemos aí que a cruz projeta uma justificativa escatológica para nossa existência em Cristo Jesus. Ademais, a cruz também representa o clímax da vida de Jesus, pois é o símbolo de seu sentido de vida nessa terra, já que como Deus, veio para cá com o fim de se dar à nós, isto é, permitir que nós O imitemos e O seguimos. A cruz, aí, representa a experiência de Deus entre nós, que embora se dê a todo tempo dentro de nós e fora nós concomitantemente (pelo Espírito Santo), representa significativamente a experiência da paixão na vida de Jesus.
Desse exemplo, podemos ver que o símbolo da cruz representa a existência e a experiência, manifestando uma forma que congrega a totalidade da realidade de Deus em nós. Cada um de nós é um membro do corpo místico de Cristo, em uma pluralidade existencial que se une mediante a fé e a graça em um Salvador único e comum. A unidade e a diversidade são manifestas na cruz do calvário, símbolo da realidade que só pode ser conhecido não por uma linguagem qualquer e comum, mas mediante uma linguagem adequada e própria do verdadeiro significado real da cruz em si mesma. Tal linguagem é a linguagem simbólica, única via de acesso ao entendimento do símbolo. Então, se a linguagem simbólica é a única via de acesso ao plano da totalidade, evidente que chegar ao nível da unidade do Ser só é possível mediante tal linguagem.
Temos aí que, se o símbolo é a forma de representação da realidade, a linguagem simbólica é a via de entendimento dessa mesma realidade, bem como de sua real justificativa. No caso analisado, a realidade é a vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo, Nosso Senhor e Salvador. E a linguagem simbólica, o Verbo Encarnado no Logos do Senhor, mediante o Espírito Santo.
Abraço, Marcus Boeira.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
EDITORIAL DE INAUGURAÇÃO
NÃO DEFENDEMOS O QUE VOCÊ PENSA.
DEFENDEMOS O QUE VOCÊ É.
Este é o blog do primeiro – e até agora único – programa da TV brasileira que assume uma posição política: o PROGRAMA CONFRONTO. Um programa que não se envergonha de possuir uma linha editorial de perfil conservador quanto aos temas morais ou políticos, e liberal, no que diz respeito à economia.
O objetivo deste programa é muito simples: explicar para população, a partir de exemplos concretos, o que é ser de “direita”. E talvez você pense: só isso? Eu lhe direi: no contexto atual do Brasil, isto é tudo!
Explico-me: as diferentes concepções políticas que defendem os valores necessários a um ambiente de liberdade individual foram cuidadosamente enterradas dos debates públicos. Trata-se de uma iniciativa orquestrada pela ampla maioria da intelectualidade brasileira do século XX (professores universitários, jornalistas, políticos, líderes religiosos, etc.). Esta iniciativa é inspirada pelo marxismo-leninismo, mas tem como estratégia principal não mais a guerrilha e o terrorismo, e sim a desinformação.
Em que ambiente social isto acontece? Brasil. Trata-se de um país perfeito para este tipo de iniciativa. Dado o tamanho do nosso território, e as diferenças de costumes de norte a sul, definir um comportamento padrão para o brasileiro é quase impossível. Mas, observando com atenção, percebe-se que há traços culturais comuns que podem ser sintetizados em duas características: trata-se de um povo conservador e tolerante.
Esta tolerância é tanta que há uma predisposição para se dissociar o que o brasileiro pensa do que ele vive. Ser brasileiro normalmente significa viver em família, ter uma religião, prezar a vida e a propriedade. Entretanto, pensar como brasileiro significa tolerar tudo, inclusive quem defende a extinção dos mesmos valores que norteiam a sua vida!
Assim, este é um ambiente extremamente propício para a proliferação do tipo de intelectual acima descrito, que funciona nesta sociedade como um vírus de computador, destruindo sutilmente os arquivos mais importantes, que sustentam a vida social. Comportamentos e instituições de importância evidente para a sociedade são sutilmente agredidos pelos chamados “formadores de opinião”, enquanto estes são confortavelmente por ela aceitos.
Logo todo o resto da intelectualidade no Brasil passa a ser dominada por estes marxistas a partir de suas raízes nas universidades e, conseqüentemente, nas salas de redações dos jornais. E este domínio não ocorre de modo natural, mas por pressões e boicotes dos mais variados. Desse modo, com o tempo, a população brasileira em peso, apesar de viver de acordo com os ideais classificados como “de direita”, passa a detestar esses mesmos ideais.
Defender estes valores hoje, é mais do que restabelecer um equilíbrio de forças entre esquerda e direita. É defender o próprio fundamento da Democracia e do Estado de Direito. É defender as regras do jogo político que asseguraram ao longo da experiência histórica da nossa civilização a nossa dignidade enquanto seres humanos. Aceitar algo abaixo disso é indigno de nossa existência.
Por isto CONFRONTO. Ele ocorre ao mostrarmos para a sociedade uma concepção diferente sobre os assuntos da agenda política que nem sempre reflete o que as pessoas pensam a primeira vista ser a melhor, uma vez que foram ensinadas apenas de acordo com a versão socialista dos fatos. Queremos apenas demonstrar que o que pensamos hoje pode ser reflexo de uma educação planejada num passado recente para visualizarmos apenas uma parte da realidade: a parte do ideário socialista. Portanto, não estamos inventando nada. Queremos apenas trazer à tona alguns valores que, apesar de esquecidos na cosmologia do brasileiro, o orientam dia a dia, e que, pelas razões expostas, são paradoxalmente desprezados pelas elites escolhidas para lhe representar. Em síntese, ousamos dizer que os brasileiros passaram a pensar de um modo desmentido por sua própria vida, por isso, o nosso papel não é defender o que você pensa, e sim, defender o que você é.
Porto Alegre – RS – Brasil, 05 de agosto de 2008.
Ronaldo Laux.
terça-feira, 29 de julho de 2008
PROGRAMA CONFRONTO
Não defendemos o que você pensa.
Defendemos o que você é.