quarta-feira, 1 de setembro de 2010

FALSO, FALSO e FALSO


Reinaldo Azevedo explica a sucessão de desculpas do governo, ou da receita federal, ou de Lula ou de Dilma (Sei lá!  Estado, governo, PT, Dilma... Hoje em dia dá tudo no mesmo!)

Leiam de cima para baixo e reparem: a mentira foi divulgada às 6h35min por Reinaldo.  Às 15h15min já haviam desmentido. Se não fosse real, seria até engraçado...



01/09/2010
às 6:35

Receita e Ministério da Fazenda reeditam farsa típica do stalinismo e culpam filha de Serra pela violação do próprio sigilo

O que é O País dos Petralhas? Uma coletânea de textos deste escriba lançada em livro em que essa coreografia de estado totalitário que o PT executa está descrita — às vezes, antecipada — em detalhes. Ah, sim: já vendeu 50 mil exemplares, antes que os protagonistas do livro perguntem… O caso da violação do sigilo fiscal de Verônica, filha do presidenciável tucano José Serra, elimina dúvidas que ainda pudessem resistir no coração dos crédulos sobre a natureza do “trabalho” que se fez na Receita Federal. A exemplo das farsas stalinistas clássicas, culpa-se a vítima pelo mal que lhe cai sobre a cabeça. Escreverei outros posts sobre o assunto. Todos sobre coisas de estarrecer.
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Numa reação escandalosa, Receita e Ministério da Fazenda tentam convencer a opinião pública, plantando a versão na imprensa, de que Verônica teria pedido a quebra do próprio sigilo. Por quê? Vai saber… Uma procuração em seu nome teria sido apresentada ao posto do órgão em Santo André — cidade vizinha a Mauá, onde se executaram as outras violações —, solicitando o acesso a seus dados fiscais de 2008 e 2009. E a funcionária Lúcia de Fátima Gonçalves Milan teria feito, então, o trabalho. É estupendo!
Vai ver Verônica desconhecia as próprias declarações — e seu advogado ou contador , sei lá, não tinha nem mesmo uma cópia. Por alguma razão misteriosa, a “pessoa” que tinha a procuração foi solicitar o documento em… Santo André! Pensando bem, por que fazê-lo em São Paulo, onde mora a “contribuinte”? Tudo faz um baita sentido!!!
As datas
Partidários da candidata petista, entre a má fé e a estupidez, indagam: “Por que eles precisariam fazer isso agora, quando Dilma está na frente?” Quem disse que foi agora? A violação do sigilo fiscal da filha de Serra foi executada em setembro do ano passado. Pesquisa Datafolha feita um mês antes, no cenário que o PT considerava mais provável, mostrava o tucano com 44% das intenções de voto, contra 19% de Dilma Rousseff.
Num texto de ontem, afirmei que o partido é viciado em ilegalidade. Era unânime a avaliação de que Lula teria um candidato competitivo na disputa do ano seguinte. Bastava construir a candidatura dentro dos rigores da lei. Mas não! O PT não consegue se encaixar nesse molde. Assim como o presidente violou de forma sistemática, escancarada, a Lei Eleitoral — e outras tantas regras do decoro — para “fazer” a sua candidata, o partido violou a Constituição, fez o trabalho sujo e quebrou o sigilo dos “inimigos” — o PT não consegue ter “adversários” apenas. Isso é para quem respeita a democracia e a tem como valor inegociável.
Gravidade
Os dois episódios — a violação e a tentativa de montar uma farsa para explicá-la (falo em outro post sobre a atuação da AGU) — revestem-se da maior gravidade. A mensagem é clara, e talvez o PT nem se incomode tanto com ela: “NINGUÉM ESTÁ SEGURO”. O PT deve é gostar da suspeita generalizada de que políticos, juízes, empresários, jornalistas estão submetidos ao mesmo expediente. Isso faz dele um ente a ser temido. É como se dissesse: “Podemos saber tudo sobre vocês: vida fiscal, vida bancária, telefonemas, e-mails…” O partido se tornou, enfim, o Grande Irmão. Ou a sociedade civil reage, ou se pode dar por extinto o estado de direito no Brasil. Quem viola os sigilos de Verônica Serra não pode violar o de Cezar Peluso, presidente do Supremo? Pode! Quem viola o sigilo de Verônica Serra não pode violar o de Ophir Cavalcante, presidente da OAB? Pode! Até porque quem viola o sigilo de Mônica Serra pertence à mesma escória que escarafunchou ilegalmente a vida do caseiro Francenildo Pereira. Escrevi aqui: não pergunte quem é Francenildo. Francenildo são vocês. Francenildo somos nós.
O círculo se fecha
Todas as pessoas ligadas ao PSDB que, comprovadamente, tiveram seu sigilo quebrado eram personagens de um suposto primeiro capítulo de um suposto livro de autoria do ex-jornalista Amaury Ribeiro Jr., aquele que pertencia à turma do Lanzetta, lembram-se? O texto que circulou nos “blogs sujos”, como os chama Serra — um é financiado por uma estatal; outro é de um funcionário do governo —, fazia já referência a dados que estão nas declarações violadas. É claro que o rapaz, a serviço, aproveitou para fazer suas próprias ilações. Não há por onde: repórteres da Folha e da VEJA encontraram o sigilo de Eduardo Jorge com os petistas da campanha de Dilma; todas as pessoas ligadas ao PSDB que tiveram sua vida fiscal violada estavam no “livro” do ex-jornalista, que pertencia ao grupo de Lanzetta, contratado por Fernando Pimentel, que era, então o papagaio de pirata de Dilma — hoje ele foi substituído por José Eduardo Cardozo, o petista “sério e ético”.
Previ ontem que acabariam culpando Verônica pela própria quebra do sigilo. Na lata! Faço outra previsão: aposto que quebraram também o sigilo de seu marido. Por quê? Ele também era citado naquele papelório.  Mas Dilma continua a cobrar: “Onde estão as provas?”
O país não assiste apenas à quebra da ordem legal. Estamos, também, diante de uma verdadeira revolução dos cínicos. E começamos a perceber na prática a que veio o aparelhamento do estado. Hora de reagir ou de se ajoelhar.
Por Reinaldo Azevedo


01/09/2010
às 15:15

“ASSINATURA” DE VERÔNICA É FALSA; “AUTENTICAÇÃO” DO CARTÓRIO É FALSA; A FARSA NÃO DURA 24 HORAS

A Receita Federal apresentou um papelucho que seria a procuração de Verônica, filha do presidenciável José Serra, para que um certo Antonio Carlos Atella Ferreira, um estelionatário, tivesse acesso a seu sigilo fiscal no posto da Receita de Santo André. O documento teria “firma reconhecida” no 16º Tabelião de Notas de São Paulo. Verônica afirma que a “assinatura” é uma imitação grosseira da sua. Só isso? Não!!! Atenção!
VERÔNICA NÃO TEM E NUNCA TEVE FIRMA NO 16º TABELIÃO DE NOTAS.
A autenticação da assinatura, como atesta Fábio Tadeu Bizoin, o responsável pelo cartório, também é falsa.
Verônica tem a prova dos noves. Pediu que reconhecessem a sua assinatura no cartório. Resposta: “Essa pessoa não tem firma aqui”
É uma comédia macabra!
Por Reinaldo Azevedo

01/09/2010
às 15:49

O “jornalismo” online servindo à pistolagem

Publicar a “suposta” procuração de Verônica, como queria o governo, antes de se saber se era autêntica ou não é serviço prestado à pistolagem. E se fez isso.
Mais: é MENTIROSA a afirmação de que o cartório autenticou a assinatura mesmo sem Verônica ter firma lá — conforme se lê no post abaixo. ESSA É A VERSÃO QUE INTERESSA AO GOVERNO E AOS PETISTAS.
O CARTÓRIO NÃO RECONHECEU FIRMA COISA NENHUMA! ISSO TAMBÉM É UMA FALSIFICAÇÃO. E ESTÃO “INFORMANDO” ESSA PORCARIA POR AÍ.
Ora, quando se põe no ar um documento cuja autenticidade é duvidosa não se está dando um furo, não! O que se está fazendo é uma parceria branca com a bandidagem, coisa cada vez mais freqüente em certo “jornalismo”,
Por Reinaldo Azevedo

01/09/2010
às 16:16

A Marcha dos Canalhas – Cuidado! Qualquer vagabundo, então, pode conseguir o seu sigilo num posto da Receita-da-mãe-Joana

Vocês acham o quê? Que o rebaixamento das instituições, a desestruturação do Estado e a substituição da sociedade por um partido se dão sem, como posso chamar?, verossimilhança? NÃO!!! Até o nazismo procurava tornar verossímeis, porque falsos, os “crimes” dos judeus, entenderam? O Bigodinho Facinoroso podia matar quem ele bem entendesse, judeu ou não, mas ele sentia a necessidade de ter ao menos pretextos. Com Stálin, o Bigodão Facinoroso, dava-se o mesmo. Os chamados “Processos de Moscou” são um capitulo terrivelmente fascinante da história do totalitarismo. As “evidências” de crimes eram cuidadosamente montadas.
Estamos longe desses extremos, claro! Mas o sentido em que se caminha, ainda no início da jornada, é muito claro. Estamos com o rosto voltado para a ditadura consentida do Partido Único. Se vai se efetivar, não sei. Elio Gaspari não gosta desse debate porque acha que é hora de exaltar Lula. Cuido dele daqui a pouco.
Então agora é assim: um vagabundo, a serviço de outros vagabundos, forja uma assinatura e um reconhecimento de firma, chega a um posto da Receita e obtém cópia do Imposto de Renda de qualquer brasileiro. Será que eu conseguiria, se tentasse, a de Fábio Luiz da Silva, o Lulinha? Será que eu conseguiria cópia de sua declaração quando era monitor de jardim zoológico — ano em que seu pai ganhou a eleição — e a de agora, de empresário bem-sucedido, parceiro de uma grande empresa de telefonia?
Vocês viram a agilidade do governo em apresentar “as provas”. Qual é a versão que eles querem que prospere? Ora, um sujeito chega ao posto da Receita, apresenta uma procuração e pega o que bem entender. O que Guido Mantega e Otacílio, o Cartaxo do PT, estão nos dizendo é o seguinte: “Não é papel da Receita saber se a procuração é falsa ou não”. Isso nos conduz a um corolário:
OS VERDADEIROS DETENTORES DO SIGILO FISCAL DOS BRASILEIROS SÃO OS ESTELIONATÁRIOS.
É só botar o cotovelo num balcão da Receita e levar o que bem entender.
Deve ser a “nova era democrática” a que se referem certos candidatos a intelectuais do regime. Deve ser o estado de direito visto pela ótica do “Andar de Baixo”, a classe social inventada pelo “povólogo” Elio Gaspari. E quem não concorda com ele é “demofóbico”…
Por Reinaldo Azevedo

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